Então, outro dia na aula o grupo estava conversando sobre certos hábitos que se instauram na vida cotidiana do casal, como por exemplo dividir o banheiro. Confesso que essa ideia me deixa um pouco desconfortável, por alguns motivos.
Primeiro, ao casar, unir as escovas de dentes, juntar os trapos, no civil, no religioso, enfim, acabamos assumindo o comportamento estabelecido na convivência de casal até o presente momento. Ou seja, dorme-se junto, acorda-se junto, come-se juntos, faz-se quase tudo juntinho. Outras atitudes acabam se fundindo, exemplos como conta conjunta, decisões envolvendo investimentos, compras pra casa, "N" coisas são feitas a dois.
MAS USAR O BANHEIRO?????
Poxa, acabamos nos fundindo nas características mais íntimas, feliz é o casal que se conhece e sabe reconhecer os sentimentos do outro sem a necessidade de palavras. Mas gente, o momento de encontro com a natureza, é sagrado. É um momento que a pessoa se dedica a atividades que não podem ser divididas, é pessoal, intransferível.
Talvez esse seja um ponto que se mantenha, ou que se adapte, vai saber, só vivendo pra ver. A vida de casal tem lá suas coisas estranhas e essa extrema divisão de tudo às vezes me assusta. Tenho receio de acabar me transformando no "marido" e deixando de lado o Christian. Sei que esses temores são compartilhados pela Jozeane, e sei que é com ela que eu vou atenuar e extinguir esses medos. Sim, eu sei que me contradisse dizendo que vamos resolver "juntos" mas é assim mesmo, não precisa fazer sentido, por isso se chama AMOR.
O NOIVO.
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